Mais um dia, mais um mês, mais um ano se passou.
Não, não é uma mensagem de natal, é porque eu não tinha nada melhor pra começar a escrever.
Já tem algum tempo que eu não escrevo nada no meu blog, também não sei se alguém realmente ler o que eu escrevo. rsrs. Logo, ficam elas por elas.
Muitas coisas aconteceram desde a ultima vez que criei linhas neste blog. Já toquei em alguns eventos, já engordei alguns quilos e já até viajei pra Europa. Mentira! Mas que eu queria, eu queria! Hehe
Aprendi muito nesses tempos que passei a viver de música.
É uma coisa bem interessante viver cada mês sem ter muita certeza de como vai ser.
Uma hora você pode estar bem e na seguinte, totalmente duro, sentado no sofá vendo TV.
Um dia você pode estar saindo, gastando dinheiro, rindo, achando tudo lindo e no dia seguinte está fadado a ficar em casa vendo sessão da tarde com um cachorro louco querendo te derrubar do sofá, o que causa mais raiva é quando esse mesmo cachorro resolve se expandir e deita no sofá, deixando você com menos espaço. Alguns devem estar pensando, “-Eu nem tenho cachorro”, aí eu digo, “-Não tem problema, eu mando a minha de brinde”. Oops.
Eu gostei dos eventos que toquei, apesar de não ser o estilo que eu mais curto (Jazz, Bossa, essas coisas de velho), mas foram bem legais. A musica é algo maravilhoso, algo que te faz se sentir vivo, algo que transcende qualquer sentimento. É como ir num rodízio de pizza, é um momento indescritível, algo que não pode ser explicado com palavras, é um orgasmo gastronômico. Você pode até tentar usar expressões como: “-Bom pra caralho” ou “Puta-que-pariu, que delicia!” mas ainda sim você não vai ter a noção exata do que eu falo. É um momento Zen. Zen fome, Zen preocupações. Só você e a pizza que será fatiada e devorada de forma feroz.
Ah, toquei naquele evento tão esperado onde coloquei o texto anterior, aquela festa que eu tinha ido até a casa do meu amigo tecladista e passado um perrengue.. hehe
Deu tudo certo, a festa foi um sucesso, o pessoal adorou e tudo mais. Saiu tudo certinho, conforme foi planejado, a única coisa que me deixou triste foi porque roubaram a minha taça de champagne! Deixei a minha taça cheia no banco e fui ao banheiro quando voltei alguma pinguça foi lá e roubou! Falo isso porque só tinha um grupo de mulheres perto, todas elas bebendo champagne (seria uma estranha coincidência?). Tinha uma que achei que fosse chamar o amigo dela o macaco amarelo pra festa também, mas tudo bem, ossos do ofício.
Uma coisa que me deixou realmente intrigado foi um filme que eu vi chamado Moulin Rouge, a primeira vez que vi foi no Intercine (filme que passa de madrugada na globo, caso alguém não saiba). É um musical que fala do assunto mais discutido do mundo, não, não é Os Dez Mandamentos, é um filme sobre o amor.
Bem não chega a ser bem amor, talvez uma paixão platônica. Mas o interessante é que o filme é um musical bem legal tem musicas modernas, não é aquelas musiquinhas chatas da Disney, tipo Mary Popins, que a atriz principal é uma mulher que fica cantando o tempo todo e voa com seu guarda-chuva, dispensando qualquer tipo de meio de transporte, como táxis ou ônibus lotados. Bom pra ela!
Resumindo depois que vi de novo, chorei! Sim! Chorei que nem uma bichona, logo eu, quem diria, um rapaz que rir de todas as seqüências do Sexta-feira 13, que se diverte atirando em velhinhas no jogo GTA. Pois é, mais fazer o quê? Coisas da vida.
O que me deixou feliz foi saber que eu não era o único que chorou com esse filme, um amigo meu disse que também chora toda vez que vê, ta ficando séria a coisa!
Mas realmente o filme é muito bom, ele te traz momentos muito engraçados e momentos muito tristes, coisas que só quem realmente já se apaixonou pra valer, vai conseguir entender o que significa.
Vale a pena assistir, fora que as músicas são muito bonitas.
Acho que chorei por me trazer algo que eu já tinha quase esquecido, como é bom estar apaixonado. Mesmo que isso traga dores, insegurança e tudo mais, é bom.
Mas se você parar pra pensar tudo que é bom, te traz alegrias e sofrimentos. Por isso que a maioria prefere viver sem se entregar de corpo e alma a vida e ao amor.
Eu to tentando, eu juro! Mas meu coração é muito seletivo, deixa quieto.
Bem é isso aí pe-pe-pessoal, até a próxima! (Musiquinha de encerramento)
FIM