Hoje vejo a vida de forma mais clara, de forma mais plena.
Como ela é bela, como ela permite a todos sem excessão ter momentos especiais, unicos, tantas vidas, tantos destinos e cada um deles serem especiais, diferentes, únicos.
Posso sentir no ar que respiro o que Deus quis dizer ao nos criarmos, quantas alternativas nós temos, quantas possibilidades nos foi dada!
Nós nos limitamos quase sempre a viver a vida que foi mais ou menos nos imposto, às vezes pelos pais, às vezes pelas circunstâncias, às vezes por não se sabermos muito bem o que se quer.
Nossa vida é tão bela, uma linda poesia que se renova a cada amanhecer do dia.
Alguns ainda vão procurar Deus em templos e igrejas. Acho que esse é o último lugar que Ele está, com um mundão desse tão lindo (apesar da civilização o está destruindo), pra quê Deus ía ficar dentro de algum templo ou igreja?
Para Deus o templo é o mundo e a vida é a religião, isso que eu penso.
Por isso que quando estou triste ou sem esperança eu vou procurar Deus aonde Ele está com mais força (já que Ele está em todo lugar), numa floresta, numa praia, num cantar de um pássaro. E quando não posso ir a esses lugares procuro Ele em um local que Ele também tem bastante presença, dentro de nós. Sou capaz de superar todo um dia de mágoas ao ver um sorriso de uma criança ou de um velhinho ou até mesmo um sorriso de uma linda mulher.
Nesses momentos eu tenho a certeza, não devíamos procurar Deus dentro de nenhum local, se for procurar num local que seja dentro de nós mesmos.
Mudando de assunto.
É engraçado como definimos o amor de forma tão limitada. Vi num filme uma vez que os gregos tem mais de 30 palavras para definir amor, uma com cada significado.
E sabe, concordo com os gregos, um amor entre irmãos não é o mesmo que o amor de um casal de namorados, o amor de um pai não é o mesmo que um amor de mãe. São bem diferentes! Não têm como compararmos cada um deles.
Por isso que acho que 90% das vezes o amor entre um casal não é bem amor, na maioria das vezes é carência, por isso que existe tanto ciúmes, possessividade, um querendo dominar o outro. Isso não é amor, o amor não exige domínio, nem quer tomar o outro como parte dele, não dessa forma.
O verdadeiro amor é tão forte e benevolente que ele não precisa nem sequer falar nada, vc pode ver o que acontece com um olhar, o verdadeiro amor não tem medo de perder, pois sabe que isso não é possível e mesmo que o outro vá embora, porquê se desesperar? Não há nada que você possa fazer. Por isso que eu acho que nenhum de nós realmente amou, talvez tenha tido uma paixão platônica. Infelizmente muitas pessoas tentam impedir, fazem chantagens, tentam todo tipo de método pra impedir que o outro o deixe, mas a partir do momento que isso acontece o amor já se foi, só o que ficou foi a carência, o medo de ficar sozinho, o costume, a possessividade. O amor memo já virou a esquina e partiu, ele não gosta muito de brigas e nem pessoas que se acham donas de outras.
Talvez por isso eu tenha tanta dificuldade de amar alguém, talvez porque quando eu sinta que o amor foi embora ou que nunca esteve eu não continuo com o relacionamento. Eu tento, mas procuro não me apegar dessa forma, pois quando faço isso me sinto um mendigo de amor e isso eu não quero ser, prefiro ficar sozinho (mesmo que eu sofra) a me prender a alguém por carência e fazer a outra pessoa sofrer depois, isso pra mim é desumano.
Me sinto feliz, apesar de não estar com ninguém, claro que sinto falta de ter alguém perto, alguém para passar momentos felizes, momentos especiais, alguém que eu possa olhar nos olhos, sentir o cheiro, o calor da pessoa, sentir a pele e ter paz, até mesmo para passar momentos ruins. Mas não quero me limitar a ver a pessoa como um objeto do meu prazer, isso não. Isso é bom quando você quer curtir uma noite com a pessoa e tudo mais, mas mesmo assim eu deixo sempre claro isso para a pessoa, porque não quero depois que a pessoa sofra, se iluda, isso eu não admito.
Talvez muitos não concordem comigo, mas se todos tívessemos a mesma opinião que graça teria? Não é mesmo?
Bem por enquanto é só, galera, fui...
sábado, 15 de março de 2008
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